quarta-feira, 5 de março de 2014

7 lições de vida que aprendi nas séries

Oi, meninas, tudo bem?
Hoje de manhã, eu estava ouvindo música no caminho aqui para a redação da Capricho e o shuffle me mandou diretinho para “Victoria”, dos Kinks. É a música que toca no final do episódio da 7ª temporada de How I Met Your Mother em que o Ted reencontra a… Victoria. Previsível, né. Mas a música é fofa e, assim que tocou, eu me lembrei exatamente da cena. Música tem esse poder!
E pensando em como essa cena é legal, me toquei de que tudo o que ele fala nesse episódio é bem verdadeiro e me fez refletir sobre a minha vida. Quantas vezes isso não acontece com a gente? Assistimos a uma série ou a um filme e nos pegamos entendendo alguma coisa que aconteceu de um jeito novo. Pois é.
Foi aí que me inspirei a fazer esse post sobre as lições que eu aprendi assistindo tantas séries! Espero que vocês curtam.

Aprendi que se apaixonar, na verdade, é bem simples. E acontece mais rápido do que a gente imagina!
“Crianças, vocês não podem se convencer a se apaixonar. Não leva dias para tomar essa decisão. Quando é de verdade, você sabe muito rapidamente e com certeza absoluta. Eu tinha esquecido disso, mas estava prestes a relembrar…” 
Quem solta essa sabedoria é o Ted de How I Met Your Mother, ao encontrar uma de suas ex que mais amamos (e que ele provavelmente mais amou também), a Victoria. E não é por aí mesmo? Quando a gente gosta de alguém de verdade, nota isso no tempo entre uma batida do coração e outra. É tão rápido, tão forte e cheio de certeza que não tem como passar despercebido. Você simplesmente sabe.
Aliás, eu tenho uma outra teoria, Ted. Quanto mais incrível é esse momento em que você se pega apaixonada, mais inesquecível é essa pessoa.

Seus amigos se tornam a sua família
“Existe um velho ditado que diz que você não pode escolher a sua família. Você aceita o que o destino lhe dá e, gostando ou não, amando-os ou não, entendendo-os ou não, você lida com isso. E existe também aquela escola de pensamento que diz que a família em que você nasce é apenas um ponto de partida. Eles alimentam, vestem e tomam conta de você até que você esteja pronta para sair para o mundo e encontrar a sua tribo.”
Quem me ensinou essa foi a Meredith, de Grey’s Anatomy. A frase é muito especial pra mim porque é de um dos meus episódios favoritos, o de Natal da segunda temporada. Passando as festas bem mal por estar longe do Derek, ela tem a companhia da Izzie, do George e do Doc para se sentir em casa. É um momento de conforto lindo pra quem assiste desde o comecinho. E sério, reflete bem o que eu penso sobre família.
Você ama a sua, mas as pessoas que você encontra ao longo da vida também fazem parte disso. Algumas chegam e vão embora, mas outras vão ficando e, ao longo do tempo, se transformam no seu lar. Só quem já superou um momento difícil com um amigo ao lado sabe o quanto isso é verdade.

Aprendi que não tem hora certa pra chegar no cara, só a pergunta certa: ele gosta de você?
“Vamos lá, Rach. A grande pergunta é: ‘ele gosta de você?’. Porque se ele não gosta de você, isso tudo é uma questão ‘mu’. É como a opinião de uma vaca. Não importa. É ‘mu’.”
Filosofias de Joey Tribbiani haha! Só dá para amar Friends, né? Quando a Rachel está super a fim do assistente dela, que acabou de terminar um namoro, ela fica se perguntando quando é a hora certa de se aproximar para não assustar o boy. Aí o Joey interrompe com uma lógica muito louca e diz que não tem hora certa, o que importa é ele gostar de você.
Afinal, se o cara não gosta da gente, toda hora é errada! Quem diria que a gente iria aprender lições de autoconfiança justo do Joey.

Aprendi que as pessoas com quem a gente convive são a maior fonte de inspiração e conhecimento na vida
“Nós nunca achamos que esse dia chegaria. Rezamos para que passasse depressa, riscamos os dias dos nossos calendários, contamos horas, minutos, segundos e, agora que chegou, eu sinto muito porque significa que vou deixar amigos que me inspiraram e professores que me ensinaram muito – muitas pessoas que deram forma à minha vida e a dos meus colegas para sempre. Eu vivo em dois mundos. Um deles é o mundo dos livros. Eu morei no condado de Yoknapatawpha de Faulkner, cacei a baleia branca a bordo do Pequod, lutei ao lado de Napoleão, velejei com Huck e Jim, cometi absurdos com Ignatius J. Reilly, andei em um trem muito triste com Anna Karenina e passeei pelo caminho de Swann. É um mundo compensador, mas o meu segundo mundo é, de longe, muito superior. Ele é povoado por personagens um pouco menos excêntricos, mas extremamente reais, feitos de carne e osso, cheios de amor, que são a minha maior inspiração para tudo.”
Esse discurso fofíssimo é da formatura da Rory de Gilmore Girls. Ela é toda gênio mas sabe que é da mãe, dos amigos e dos avós que vêm as verdadeiras riquezas que ela pode ter na vida. Musa! Como eu sou meio nerd, ouvir os outros e aprender com eles foi um dos exercícios mais legais que a velhice crescer me trouxe. Você acaba descobrindo uma coisa bonita ou admirável em cada um a sua volta e fica mais tolerante, sabe?

Ah, pra quem quiser ler todos os livros que ela cita aí em cima, vai a listinha em ordem:
- O Som e a Fúria, de William Faulkner;
- Moby Dick, de Herman Melville;
- Guerra e Paz, de Leon Tolstoi;
- As Aventuras de Huckleberry Finn, de Mark Twain;
- Uma Confraria de Tolos, de John Kennedy Toole;
- Anna Karenina, também de Tolstoi;
- Em Busca do Tempo Perdido: A Caminho de Swann, de Marcel Proust.

Cada um tem seu tempo e seus amigos não têm o direito de te julgar
“Eu não preciso da sua ajuda! Eu gosto de ser lerda. Eu gosto de ser estranha e fazer tudo no meu tempo. Não sou como você, não consigo pular dentro do primeiro saco de batatas com a primeira batata diabética (!) que eu conheço.” 
A Cece de New Girl é mais ousada com os caras. Já a Jess é mais tímida, devagar e esquisitinha. Quando a Cece cobra dela mais atitude em relação ao Nick, logo na primeira temporada, a Jess mostra que não é nada boba e super se respeita ao dar essa bronca na amiga. Acho que, se fosse comigo, eu não estaria tão segura assim. Mas ouvir que ela gosta de fazer tudo no próprio tempo foi um bom lembrete que a gente precisa agir da forma com que se sente mais confortável. SEMPRE.

Aprendi que vale a pena questionar as escolhas que eu faço
“Eu não me arrependo de ter te conhecido. Eu não me arrependo de que ter te conhecido me fez questionar tudo.”
Acho incrível essa cena de The Vampire Diaries, em que a Elena diz ao Damon que não se arrepende de ter se apaixonado por ele, de ter virado sua vida de ponta cabeça, questionado seus próprios valores após conhecê-lo. É que é tão importante saber respeitar os momentos de caos na nossa vida, né? Só no meio da confusão, da dúvida entre dois (ou mais) caminhos é que a gente se descobre — e descobre o que é realmente importante para a gente.
Não estou falando de livros, de estilo, nem do lugar onde nascemos. Mas de coisas mais básicas, de um jeito de experimentar o mundo que é só nosso. Obrigada, Elena, por me fazer enxergar que a gente não pode desejar nem aceitar uma vida planejada o tempo todo. Só o inesperado é capaz de provocar grandes mudanças para melhor!

Aprendi que, do meu jeito, sou especial
“Minha vida toda eu procurei ser parte de algo especial, me sentir especial, mas a verdade é que eu sou especial”
A Rachel de Glee é dessas loucas pelo aplauso, pelo sucesso. Ela encontrou aquilo que a motiva e isso é muito legal, foi assim que eu me senti quando pisei pela primeira vez em uma redação. Mas, gente! Como achei ótimo ver na personagem uma coisa que, confesso, eu já tinha descoberto um pouquinho antes: a gente tem que desejar, sonhar, pirar e tentar realizar o melhor. Algo extraordinário. Mas aquilo que é capaz de fazer tudo isso acontecer está sempre dentro da gente.;)
E vocês, o que mais andaram aprendendo no momento-sofá? Quero ver nos comentários!

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